Aposentada com Alzheimer deixa cadeira de rodas após tratamento com cannabis.

Há 45 anos, o aposentado Docel Ribeiro das Neves, de 65 anos, divide a vida com a também aposentada Sonia Maria da Silva Neves, de 67 anos. Neste período, o casal honrou com todos os votos matriomoniais, porém, a promessa de permanecerem unidos na saúde e na doença começou a ser cumprida em 2016, quando Sonia foi diagnosticada com Mal de Alzheimer e a vida da família mudou drasticamente.
No começo, a aposentada esquecia uma panela no fogo, repetia uma conversa, deixava de realizar algumas tarefas dentro de casa, mas logo o quadro se agravou. Sonia tirava tudo do armário e recolocava mais de uma vez por dia. Nesse processo esquecia onde estava algo e entrava em sofrimento. Chaves e celular eram itens de fácil esquecimento por aí. A gravidade da situação chegou ao ponto de a aposentada ir ao banco para sacar o salário, mas se esquecer e acabar fazendo empréstimos, que logo esquecia que tinha realizado. Até hoje a família sofre as consequências dessas dívidas.
E assim a vida transcorreu de 2014 a 2016. Docel estava muito preocupado. Sua esposa não era a mesma. Os médicos atribuíram os esquecimentos à idade. Mas Docel sabia que havia algo de muito grave. Então, Sonia foi levada a diversos especialistas diferentes e, na mesma semana, recebeu o diagnóstico de Alzheimer.
A medicação alopática era a única opção. Doses fortes, várias vezes ao dia para segurar os sintomas da doença. A cadeira de rodas tornou-se sua companheira dentro e fora de casa.

Cannabis sincrônica

Um dia receberam um vídeo de um senhor chamado Seu Ivo, ele tinha o mesmo diagnóstico de Dona Sonia, porém fazia o tratamento com óleo de cannabis medicinal.
O médico de Dona Sonia não apoiou a idéia sobre o tratamento alternativo, mas o marido da aposentada decidiu por conta própria realizar o tratamento de sua esposa.
E a vida se encarregou de trazer a solução até ele. Sem ideia por onde começar, alguns dias depois, uma amiga do seu filho sugeriu que Docel tratasse Sonia com cannabis, porque ela tratava o filho autista dela com o óleo, e ensinou o caminho das pedras para o aposentado, que achou o contato sincrônico. Era exatamente o que ele procurava.
No dia 7 de Setembro, Sonia começou a tomar o óleo de cannabis. Em duas semanas ela começou a interagir com a família e a ficar em pé com mais firmeza.
Então com dois meses de uso do óleo, Sonia saiu da cadeira de rodas. Sonia fica passeando de um cômodo a outro. Hoje ela brinca, interage, faz perguntas e comentários sobre o que está vendo na TV. Docel sabe que ela não está curada, apesar da melhora aburda que Sonia apresentou após usar o óleo de cannabis, mas é inegável a qualidade de vida que a aposentada resgatou.

Fonte: Sechat

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